A 2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar
reuniu técnicos, estudantes, representantes de entidades e membros do Conselho
Municipal de Segurança Alimentar
Técnicos,
estudantes, representantes de entidades e membros do Conselho Municipal de
Segurança Alimentar Nutricional Sustentável (Consea) de Ipatinga se reuniram
para a 2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável,
nesta terça-feira (2), na Prefeitura. O debate teve como tema “Comida de
Verdade no Campo e na Cidade: por direitos e soberania alimentar”.
Sob orientação da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,
que acontecerá em dezembro próximo, a Conferência Municipal também teve o
objetivo de ampliar os compromissos políticos para a promoção da soberania
alimentar, garantindo o direito humano à alimentação adequada e saudável e a
participação social.
BANCO DE ALIMENTOS
Segundo o diretor da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedese)
Regional de Timóteo, Carlos Vasconcelos, Ipatinga é o primeiro dos 50
municípios que compreendem a regional da Sedese a promover o debate sobre
segurança alimentar.
“A Administração Municipal tem trabalhado para combater a fome e o desperdício
de alimentos em Ipatinga. Entre as principais estratégias do município está o
Banco de Alimentos, que processa alimentos perecíveis e beneficia 20 entidades
e 37 famílias”, informou a secretária de Assistência Social de Ipatinga,
Edilene Costa Roque.
O representante do Conselho Estadual Segurança Alimentar, José Francisco
Garcia, e a presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar Nutricional
e Sustentável, Viviane Cordeiro, também participaram da Conferência.
COMIDA DE VERDADE
“O acesso ao alimento é um direito de todos. Alimentos saudáveis, sem
conservantes ou que não tenham passado por processos industriais e que podem
ser consumido por todos. Isso é comida de verdade”, defendeu a professora
universitária e referência técnica do Núcleo de Apoio da Saúde da Família
(NASF), Naiara Sousa.
Segundo a nutricionista, a fome, a obesidade e o desperdício são os pilares da
insegurança alimentar. “E o desperdício é o mais alarmente. Cerca de 35 quilos
de frutas, verduras e legumes são consumidos por ano por uma pessoa no Brasil.
Em contrapartida, 37 quilos desses mesmos alimentos são desperdiçados
anualmente”, declarou Naiara, que encerrou a palestra detalhando as estratégias
do município no combate à fome, à obesidade e ao desperdício.
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