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Hortas caseiras e comunitárias

Implantação de Hortas Caseiras e Comunitárias em Itabira – MG, a contribuição da Funcesi para o acesso a alimentação saudável.

Vieira 1, Poliana C. R.; Carvalho2, Henrique D.; Brasil3, Elvécio R.; Lima4, José Carlos F.; Marques5 Poliana C. S.; Figueiredo6 Fabiane D.


Resumo:
A Agricultura urbana e o autoconsumo de hortaliças, possibilita o aumento da disponibilidade de alimentos e a diversificação da dieta das famílias diminuído os riscos de insegurança alimentar e nutricional. A Funcesi através de convênio firmado com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome desenvolveu em Itabira nos anos de 2006-2007 o projeto “Alimentação Saudável: Implantação de hortas caseiras e Comunitárias. Foram implantadas 78 hortas, distribuídas em associações, fundações comunidades, creches, escolas, asilo e entidades. O Projeto atendeu a 310 participantes diretos, nas hortas das associações, Funcesi e horta modelo. Além da implantação das hortas com benefício diretos as famílias foram ministrados cursos e palestras para 2510 pessoas de diversas instituições, dentre elas associações, creches, escolas, asilos, etc. Os treinamentos realizados para os beneficiários foram Técnicas de Cultivo, Ecologia e Meio Ambiente, Segurança Alimentar e Remédios Caseiros. A produção de alimentos chegou a 3,6 kg de hortaliças por família por mês aumentando a disponibilidade de alimentos ricos em nutrientes para as famílias e entidades envolvidas. Em algumas hortas não foi possível determinar a quantidade de alimentos produzidos, pois o consumo foi feito de forma aleatória de acordo com a necessidade de cada local. O Projeto Alimentação Saudável: Programa de Implantação de Hortas Caseiras e Comunitárias é resultado da mobilização existente em todo o país pelo desenvolvimento da qualidade, produtividade e melhor distribuição de renda no Brasil. O Programa nasceu da convergência de esforços do curso de Nutrição da Faculdade Itabirana de Saúde FISA, mantida pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira Funcesi, da Prefeitura Municipal de Itabira e do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com vistas a assegurar benefícios às famílias participantes do projeto, por meio da implantação de políticas públicas inclusivas que possam assegurar aos cidadãos dignidade, trabalho e renda.
Palavras Chaves: Segurança alimentar; agroecologia, hortas; alimentação saudável.

INTRODUÇÃO
Itabira está localizada na região central do estado e de acordo com o Senso Agropecuário e Contagem da População realizado pelo IBGE no ano de 2007, o município de Itabira possui no total 105.014 habitantes, distribuídos em 97.443 pessoas nas áreas urbanas e 7.571 pessoas na zona rural (BRASIL 2007a).

1- Nutricionista, Mestre em Ciência da Nutrição - Docente Funcesi, 2Economista, Mestre e Doutorando em Economia Aplicada – Docente da Funcesi; 3Administrador de Empresas, Mestre em Administração– Docente da Funcesi, 4  Filósofo, Mestre em Administração Pública - Docente da Funcesi. 5Aluna do curso de Nutrição da FISA/Funcesi , 5Aluna de Pós Graduação do Curso de Planejamento e Gestão Ambiental da Funcesi.


O setor agrícola não é a principal fonte da economia Itabirana que se caracteriza pela atividade mineradora e comércio, porém no ano de 2006 a cidade produziu 151 toneladas de feijão, 1145 toneladas de milho, 1248 toneladas de banana, 24 toneladas de café, 85 toneladas de goiaba, 600 toneladas de laranja, 144 toneladas de limão, 43
toneladas de manga, 85 toneladas de pêssego e 150 toneladas  de tangerina (BRASIL,2006).
Na saúde pública se destaca por alto índice de mortalidade por doenças do aparelho circulatório que representaram 24,6% do total de mortes hospitalares no ano de 2007, seguidos das doenças do aparelho respiratório 15,7%, doenças infecciosas e parasitárias 8,8% e doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas – 4,8% do total (BRASIL,2007b).
Em 2000, 447 crianças de ambos os sexos até seis anos de idade do Bairro Pedreira do Instituto foram avaliadas através de um mutirão e apenas 36,2% das crianças avaliadas foram consideradas eutróficas, ou de peso normal para idade e/ou estatura (ALBERTI et al 2002).
Segundo Weid (2004) existem experiências com a agricultura urbana, porém em espaços limitados, onde a população residente é socialmente marginalizada e a produção de hortaliças voltada ao autoconsumo, possibilita o aumento da disponibilidade de alimentos e a diversificação da dieta das famílias. Além disso, o exercício da agricultura urbana vem permitindo que as famílias envolvidas fortaleçam seus laços de vida comunitária, condição indispensável para a emergência de estratégias coletivas para fazer frente aos riscos de insegurança alimentar e nutricional.
O uso produtivo de espaços urbanos proporciona a limpeza destas áreas e uma melhoria considerável ao ambiente local, com impacto positivo na sanitização pública. Materiais como embalagens, pneus e entulhos são utilizados para a contenção de pequenas encostas e canteiros e, resíduos orgânicos domiciliares são aproveitados na produção de composto utilizado como adubo (ALMEIDA, 2004).
Através de um convênio estabelecido entre o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome e a Funcesi, tendo como parceiros a Prefeitura Municipal de Itabira e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) foi desenvolvido em Itabira nos anos de 2006-2007 o projeto “Alimentação Saudável: Implantação de Hortas Caseiras e Comunitárias”

OBJETIVOS

Promover a Segurança Alimentar e Nutricional através do aumento da oferta de alimentos de elevado poder nutritivo como hortaliças a grupos sociais vulneráveis à fome. Promover a adoção de hábitos alimentares saudáveis, através da educação nutricional.
Promover a integração entre a academia e a comunidade, principalmente entre as diversas associações de bairros e classes existentes em Itabira onde o crescimento dos alunos faz-se mediante a aplicação do conteúdo aprendido em sala de aula e a população pode se beneficiar entrando em contato com as mais recentes tecnologias e recebendo assistência profissional gratuita.

METODOLOGIA
           
            Foi implantada uma horta modelo de 4 hectares na Fazenda São Lourenço, situada no Capão de Cima / Posto Agropecuário, na Zona Rural de Itabira, Minas Gerais. Após a implantação dessa horta modelo, as mudas foram doadas para creches, escolas e associações, locais em que moravam pessoas de baixa renda, objetivando a implantação de hortas caseiras que iriam melhorar a alimentação dessas famílias, diminuindo assim os índices de desnutrição e obesidade.
A metodologia utilizada para implantação das hortas foi à participativa (OLIVEIRA E OLIVEIRA, 1982). Treze famílias participaram da horta modelo sendo sua seleção feita de forma aleatória entre os que se inscreveram no programa e apresentavam-se dentro das características estabelecidas para a população alvo.
O manejo da horta era todo orgânico e feito pelas famílias cadastradas no projeto. A produção era destinada ao consumo da família e o excedente poderia ser comercializado pela família, a renda obtida era destinada ao aumento o poder aquisitivo da família.
           

RESULTADOS

O Projeto Hortas Comunitárias incorporou um expressivo número de participantes no município de Itabira. Dentro do universo dos beneficiários podemos destacar a inserção do projeto entre as famílias que participam das hortas, dos alunos e integrantes das escolas, creches e asilo e dos agentes das associações e entidades da cidade.
Foram implantadas 78 hortas, distribuídas em associações, fundações comunidades, creches, escolas, asilo e entidades.
No que diz respeito às famílias cadastradas pelo projeto que participam nas hortas, o número de beneficiários diretos pela implantação teve a participação direta de 68 famílias, resultado significativo levando-se em conta que a média de pessoas por família atendida é de 4,55.
Na decomposição desses dados para as famílias cadastradas, a horta da Associação dos Amigos da Serra dos Alves contou com a participação de 42 beneficiários, a Associação de Amigos do Maná apresentou em sua horta o número de 73 colaboradores, a horta dos funcionários da Funcesi conta com 63 beneficiários, a da Comunidade Borrachudo conta com 9 beneficiários e a horta modelo com 63 pessoas sendo beneficiadas diretamente.
Gráfico 1- Número de Famílias beneficiadas diretamente pelo projeto.

O Projeto Hortas Comunitárias apresentou, levando em consideração as hortas supracitadas, um número de 310 participantes diretos, nas hortas das associações, Funcesi e horta modelo.
A participação das escolas, creche e do asilo foi bastante expressiva e essencial para o sucesso na implantação do projeto, no total 2955 pessoas se beneficiaram das atividades nestas instituições, podemos destacar a participação dos alunos e colaboradores do Centro Estadual de Educação Continuada Professora Dorinha Ferreira - CESEC, contando com 1119 pessoas, assim como da Escola Antonina Pereira, Escola Estadual Mestre Zeca Amâncio - EEMZA e Escola Estadual Polivalente - PREMEM, com 886, 520 e 200 participantes respectivamente. O Asilo Sociedade São Vicente contou com a participação de 100 beneficiários diretos na implantação da horta, da Escola Municipal Serra dos Linhares com 75 participantes e da Creche Menino de Jesus com 55 beneficiários.
Gráfico 2- Número de beneficiários por entidade.

O projeto Alimentação saudável – Implantação de Hortas Caseiras e Comunitárias, treinou 2510 pessoas de diversas instituições, dentre elas associações, creches, escolas, asilos, etc. Esse número expressivo de pessoas treinadas representou um papel fundamental na estruturação do Projeto Hortas Comunitárias no município de Itabira. Os treinamentos realizados para os beneficiários foram Técnicas de Cultivo, Ecologia e Meio Ambiente, Segurança Alimentar e Remédios Caseiros, fornecendo toda a base ao início dos trabalhos e suporte na consecução deste aos beneficiários. Assim a comunidade pode ter acesso à informação de qualidade e os alunos contato direto com a realidade local, estreitando-se assim o vínculo entre a academia e a comunidade.
Em relação ao acesso das famílias a alimentos saudáveis e fontes de vitaminas minerais, 70% da produção era para consumo próprio e os 30% restantes poderiam ser comercializados com o objetivo de melhorar o poder aquisitivo das famílias.  A produção total da horta modelo em todo o período do projeto foi de 6698 molhos entre alface, cebolinha, brócolis, almeirão, salsa, mostarda e couve. Foram produzidos também 1100 kg de quiabo, 153 kg de repolho, 94 kg de beterraba, 36 kg de alho, 9 kg de jiló, 50 kg de abobrinha e 55 kg de cenoura. Essa produção, dividida pelas 13 famílias que trabalham na horta modelo, gerou cerca de 6,4 kg de hortaliças e 27 molhos de folhosos por mês, superando a meta de abastecimento do projeto que era de 3,6 kg de hortaliças por família por mês. Em relação às outras hortas não foi possível determinar a quantidade de alimentos produzidos, visto que muitas eram caseiras ou em escolas e o consumo das hortaliças foi feito de forma aleatória de acordo com a necessidade de cada local.

CONCLUSÃO

O Projeto Alimentação Saudável: Programa de Implantação de Hortas Caseiras e Comunitárias é resultado da mobilização existente em todo o país pelo desenvolvimento da qualidade, produtividade e melhor distribuição de renda no Brasil. O Programa nasceu da convergência de esforços do curso de Nutrição da Faculdade Itabirana de Saúde FISA, mantida pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira Funcesi, da Prefeitura Municipal de Itabira e do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com vistas a assegurar benefícios às famílias participantes do projeto, por meio da implantação de políticas públicas inclusivas que possam assegurar aos cidadãos dignidade, trabalho e renda.
A integração dos recursos disponibilizados por essas organizações que compuseram a parceria permitiu o estabelecimento de uma sinergia que teve como finalidade contribuir não somente para o melhoramento das condições das famílias participantes do programa, mas também da sociedade como um todo.
Este projeto refletiu a sensibilidade do governo federal com relação àquelas pessoas que se encontram excluídas da condição de cidadãos.
A Funcesi, em parceria com o já referido Ministério e com a Prefeitura Municipal de Itabira, não poupou esforços para que as ações do projeto fossem eficazes na promoção da Segurança Alimentar e Nutricional, no combate à fome e às carências nutricionais de vitaminas e minerais através do aumento da oferta de alimentos de elevado poder nutritivo de grupos sociais vulneráveis à fome e no estímulo ao desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, propiciando benefícios diversos para a saúde das pessoas. 
As famílias que participaram do Programa Hortas Comunitárias se beneficiaram de várias formas: além da obtenção de alimento, trabalho e renda, pode-se ainda destacar a produção de alimentos estritamente saudáveis, proporcionando qualidade de vida aos beneficiários e à comunidade. Ao produzir para comercializar o resultado das hortas, as famílias tiveram mais uma possibilidade de gerar renda, sem deixar a atividade principal de plantio de alimentos - viabilizando, não somente uma fonte alternativa de renda, mas também do próprio sustento da casa de cada uma dessas famílias.
Todas as verduras e legumes foram cultivados sem nenhum tipo de agrotóxico, sendo utilizados materiais orgânicos, como o esterco, e ainda defensivos alternativos que protegem o plantio, mas não oferecem riscos à saúde das pessoas.
O Programa de Implantação de Hortas Caseiras e Comunitárias despertou o interesse de alunos, professores, pesquisadores e membros da comunidade externa pela forma limpa de se fazer agricultura, com ganhos ambientais significativos.
Além da ação desempenhada junto à população e aos beneficiários diretos, o programa ainda revelou um caráter multiplicador, pois todos os beneficiários tornaram-se divulgadores das informações obtidas nos treinamentos que foram realizados. Cumpre salientar que a experiência foi muito rica e proveitosa, sobretudo para os alunos do curso de nutrição da Funcesi, pois eles tiveram oportunidade de participar diretamente do projeto, conciliando a prática com a teoria adquirida em sala de aula e estabelecendo um contato direto com pessoas, que de forma geral, vivem à margem da cidadania.
Nesta experiência inédita de integração na região do município de Itabira, alguns problemas foram encontrados ao longo do processo, como a falta de um estabelecimento prévio de avaliação da qualidade do solo, erosões e indisponibilidade de água em algumas hortas, além da ocorrência de um elevado índice de precipitações chuvosas que, em algumas hortas específicas, chegaram a atrasar o processo de implantação. Apesar dessas dificuldades, o programa apresentou um saldo positivo na medida em que as metas foram atingidas e superadas, demonstrando, sobretudo, a potencialidade dos componentes da parceria, dos líderes comunitários, das famílias que se envolveram diretamente no programa, das pessoas que participaram dos treinamentos e de todos que trabalharam ao longo do processo.
O Programa Hortas Comunitárias incorporou um significativo número de participantes do município de Itabira, possibilitou a mobilização de famílias, fortaleceu os laços comunitários e otimizou os recursos disponibilizados, pois foi administrado de forma eficiente e eficaz e, desse modo, produziu resultados expressivos que superaram as expectativas dos participantes.



REFERÊNCIAS

ALBERTI, L. R.; VASCONCELLOS, L. S.;  XAVIER, C. C.; WERNECK, G. A. F. Avaliação do estado nutricional de crianças de uma região atendida pelo programa de saúde da família em Itabira – MG. Rev. méd. Minas Gerais;12(1):2-6, jan.-mar. 2002.

ALMEIDA, D. Agricultura Urbana e Segurança Alimentar em Belo Horizonte: cultivando uma cidade sustentável. Agriculturas – experiências em Agroecologia. Rio de Janeiro, v. 1, n. 0, p. 25-28, 2004.


BRASILa. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Contagem da População 2007.. disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/contagem2007> Acesso em: 13 de mar. de 2007a.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 2006 - Resultados Preliminares. disponível em <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php> Acesso em: 15 de mar. de 2007.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Morbidaddes hospitalares 2007. disponível em <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php> Acesso em: 15 de mar. de 2007b.

OLIVEIRA, R.D. e OLIVEIRA, M.D. Pesquisa social educativa: conhecer a realidade para poder transformá-la. In: BRANDÃO, C.R. Pesquisa participante, 2.ed. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1982. p. 17-33.

WEID, J. M von der. Agroecologia: condição para a segurança alimentar. Agriculturas – Experiências em Agroecologia. Rio de Janeiro, v. 1, n. 0, p. 4–7, 2004. 

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