Ampla participação na Conferência Nacional garante avanços na construção do direito humano à alimentação adequada
Para a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Maya Takagi, saldo do encontro foi positivo, em clima de colaboração e solução de conflitos. Cerca de 75 mil pessoas se envolveram nas discussões desde o início, com as conferências municipais e estaduais preparatórios para o evento de Salvador.
Saldo positivo, com ampla participação, avaliação e análise de documentos em clima de contribuição, colaboração, respeito e resolução de conflitos – é o balanço que a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, faz da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ocorrida em Salvador, esta semana (de segunda a quinta).
“O encontro, que reúne vários convidados e delegados, coroou o envolvimento de centenas de conferências estaduais e municipais, fruto do envolvimento de 75 mil pessoas. Todos se comprometeram com a análise de onde o Brasil precisa avançar, o que falta e o que estados e municípios têm que fazer para garantir o alimento a todo cidadão brasileiro”, definiu Maya.
Após longas discussões em grupos de trabalhos sobre três eixos temáticos, os 2 mil participantes definiram um documento que sintetiza o relatório das conferências estaduais preparatórias para o evento nacional. “Esse documento será a diretriz para os três níveis de governo”, explicou a secretária.
O documento norteará os avanços, ameaças e perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar, além do sistema, da política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Como parte da programação da conferência, o Governo Federal apresentou o 1º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, lançou a pesquisa socioeconômica e cultural de povos e comunidades tradicionais de terreiro e o vídeo da campanha “Brasil que dá gosto – Frutas e hortaliças”.
Por fim, o resultado do encontro culminará em uma declaração política que será a síntese dos principais resultados, desafios e princípios da política para a área.
Quanto aos desafios, Maya Takagi avalia que “é preciso que estados e municípios se comprometam com a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável, que haja o fortalecimento dos modos de produção sustentáveis, que se diminua o espaço entre a produção e a recepção dos alimentos, que se trabalhe uma educação alimentar saudável, principalmente para pais e professores, e que haja menos volatilidade dos preços dos alimentos”.
Estrangeiros – Cerca de 150 convidados estrangeiros que participaram na conferência conheceram, na semana anterior, os programas governamentais de segurança alimentar. Em curso promovido pelo MDS em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), conheceram a implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) com participação popular e controle social e visitaram ações como a Central de Gestão do Bolsa Família, o Banco de Alimentos – onde acompanharam a entrega de alimentos por agricultores participantes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – e o Restaurante Popular de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador.
Histórico – A cada quatro anos, a área de segurança alimentar e nutricional promove uma conferência nacional. De dois em dois anos, a Conferência+2 analisa o que foi posto em prática e o falta ser feito nos dois anos que antecederão o encontro seguinte. A primeira foi em Brasília, em 1994; a segunda, em 2004, em Olinda (Pernambuco); por fim, em Fortaleza, em 2007.
“O encontro, que reúne vários convidados e delegados, coroou o envolvimento de centenas de conferências estaduais e municipais, fruto do envolvimento de 75 mil pessoas. Todos se comprometeram com a análise de onde o Brasil precisa avançar, o que falta e o que estados e municípios têm que fazer para garantir o alimento a todo cidadão brasileiro”, definiu Maya.
Após longas discussões em grupos de trabalhos sobre três eixos temáticos, os 2 mil participantes definiram um documento que sintetiza o relatório das conferências estaduais preparatórias para o evento nacional. “Esse documento será a diretriz para os três níveis de governo”, explicou a secretária.
O documento norteará os avanços, ameaças e perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar, além do sistema, da política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Como parte da programação da conferência, o Governo Federal apresentou o 1º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, lançou a pesquisa socioeconômica e cultural de povos e comunidades tradicionais de terreiro e o vídeo da campanha “Brasil que dá gosto – Frutas e hortaliças”.
Por fim, o resultado do encontro culminará em uma declaração política que será a síntese dos principais resultados, desafios e princípios da política para a área.
Quanto aos desafios, Maya Takagi avalia que “é preciso que estados e municípios se comprometam com a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável, que haja o fortalecimento dos modos de produção sustentáveis, que se diminua o espaço entre a produção e a recepção dos alimentos, que se trabalhe uma educação alimentar saudável, principalmente para pais e professores, e que haja menos volatilidade dos preços dos alimentos”.
Estrangeiros – Cerca de 150 convidados estrangeiros que participaram na conferência conheceram, na semana anterior, os programas governamentais de segurança alimentar. Em curso promovido pelo MDS em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), conheceram a implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) com participação popular e controle social e visitaram ações como a Central de Gestão do Bolsa Família, o Banco de Alimentos – onde acompanharam a entrega de alimentos por agricultores participantes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – e o Restaurante Popular de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador.
Histórico – A cada quatro anos, a área de segurança alimentar e nutricional promove uma conferência nacional. De dois em dois anos, a Conferência+2 analisa o que foi posto em prática e o falta ser feito nos dois anos que antecederão o encontro seguinte. A primeira foi em Brasília, em 1994; a segunda, em 2004, em Olinda (Pernambuco); por fim, em Fortaleza, em 2007.
Fonte: site MDS
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